O exercício de sonhar é inerente à arte.
Essa essência é a busca do caminho criado pela força da curva, a manifestação da alma que ao ousar em tantas direções cria universos inteiros em contrastes, formas, linhas, movimentos, ritmos, cores, valores, corpos, paisagens, profundidades,
intensidades e ilusões.
Quando a obra torna o invisível visível é como ter desejos materializados ao deslizar o olhar pelas curvas irregulares dos próprios sonhos refletidos na obra de arte.
Nada aqui é previsível ou reconhecível pela ótica do consciente.
A curva é como um mapa para um olhar que testemunha uma voz que desde os primórdios da civilização ecoa em busca de um corpo tão sinuoso quanto o da mulher.
São Paulo | 2006
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